São 6h40, é hora de descolar!
Esta sempre foi a minha parte favorita da viagem de avião: por um lado a ansiedade para explorar mais um cantinho do mundo, por outro o simples facto de estar prestes a voar.
O avião ajeita-se na pista e está agora a aumentar a velocidade. Nesta altura inclino-me sempre para a frente para sentir a gravidade a empurrar o meu corpo contra o assento, adoro!
Cada vez mais rápido, cada vez mais rápido, cada vez mais... e sinto o frio na barriga, um vazio por baixo dos pés, o avião a inclinar-se, vejo o chão a afastar-se, (e eu receio sempre que ele embata com a parte de trás no solo, uma parvoice, eu sei), as casas estão cada vez mais pequenas, e as luzinhas da cidade preenchem a pequena janela do avião... Estamos finalmente a voar :)
Adoro viajar pela madrugada. Os céus mudam de cor tão rapidamente como que a exibirem-se à medida que rompemos as nuvens. Ora, se por baixo das nuvens está noite cerrada com as primeiras chuvas do outono a fazerem-se sentir, por cima delas sobressai uma conjugação de azuis dispostos em camadas do mais escuro ao mais claro, e que cada vez se intensifica mais em direcção ao horizonte.
Mais um dia que nasce e promete.
Desvio os meus olhos para a o livro que estou a ler sem contudo perder pitada deste fenómeno natural que acorda o Mundo todos os dias, o nascer do sol.
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